quinta-feira, 16 de maio de 2013

Participem!!!!! Propostas para a construção do Plano Setorial

Caros, 

no link Plano Setorial está aberto o espaço para a apresentação de idéias  para a construção do Plano Setorial de Design. 
Informo que sugerimos algumas datas para os trabalhos até o nosso encontro em Brasília no dia 13/06. 

Abs,

Daniela

10 comentários:

  1. Minha proposta matriz:
    INCLUSÃO DO DESIGN COMO EIXO TEMÁTICO A PARTIR DO ENSINO FUNDAMENTAL para preparação de uma cultura de base a partir das proximas gerações.

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    1. Acho que esta é uma boa pedida.

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    2. Obrigado Renata.
      Como não estarei com voces oficialmente, por favor, carregue esta bandeira tambem por mim.

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  2. Honrado pelo convite, acrescento mais algumas contribuições ao CNPC, a partir do Design enquanto forma cultural.
    2 - Inclusão do DESIGN como exigência temática em licitações culturais.
    Definição:
    2.1 - Toda e qualquer licitação para Serviços Públicos, lideradas pelo Ministério da Cultura e suas ramificações, deverão conter elementos agregados de Design em seus componentes.
    2.1.1 - Terão preferência os elementos Iconográficos Regionais que estejam ligados ao Projeto em ênfase.
    2.1.2 - Todos os Projetos deverão conter Conceitos que Dignifiquem a Cultura Local, Étnica ou Geográfica, observando a valorização do Ser Humano enquanto Componente ativo desta cultura.
    2.1.3 - Deverão os projetos observar os Direitos Autorais e conter a permissão formal dos mesmos, bem como fazer publicar junto aos documentos oficiais, todas as informações concernentes à estes trabalhos.
    2.1.4 - Deverá ser estabelecido um percentual dos investimentos ao ressarcimento profissional destinado aos autores do Design nestes projetos.

    3 - Incentivo à Originalidade
    Deverão ser criados pelos canais competentes do Minc, tendo como apoio técnico, observadores indicados pelo CNPC - Setorial de Design, mecanismos que orientem, fiscalizem e apoiem políticas de incentivo à originalidade de todos os elementos gráficos emitidos e beneficiados através de Políticas de Incentivo Públicas.

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  3. 1. Ampliação da conceituação do que é DESIGN para somar novos campos de atuação e de produção cultural, tais como moda, interação, serviços, etc.

    2. Criação de um órgão no Brasil nos moldes do DESIGN COUNCIL UK: http://www.designcouncil.org.uk/about-us/
    Autônomo e atuante!

    3. Tornar a BIENAL BRASILEIRA DE DESIGN como o evento oficial da produção nacional.

    4. Criar subprodutos da BIENAL para percorrer outros municípios e países (capilaridade e expansão).

    5. Apoiar a criação, nos grandes municípios, de DISTRITOS DO DESIGN, com incentivos para a produção e organização local.

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    1. 1. instigar o debate a partir da regulamentação da profissão e ver aperfeiçoamentos acho fundamental. Garantir que o que tenha sido regulamentado, ainda que com falhas , seja conhecido pelas empresas do setor público e privado nacionais e que os profissionais contratados nas empresas dos mais distintos setores possam ser melhor remunerados será um grande avanço/conquista pela qual poderemos contribuir promovendo reuniões com setores distintos e garantindo via CNPC uma articulação maior entre as politicas de distintos ministérios para maior efetividade do que já foi conquistado.

      2. A idéia de um organismo autônomo me parece interessante, mas no caso de nossas opções institucionais, no contexto brasileiro funcionaria como uma associação profissional nacional? Penso que só seria efetivo se tiver uma real representatividade dos diversos contextos de aplicação do design para as múltiplas realidades do país. Por esta razão terá que ser uma associação geral que contemple todas as formas de atuação profissional e tenha uma flexibilidade em sua constituição para a inclusão de outras com agilidade, para que não fique obsoleta em poucos anos. Também precisará ter uma estratégia em suas ações que garanta sua sustentabilidade independente, com eventuais apoios mas sem depender deles, mas para isso precisará mostrar um perfil de atuação e de resultados que garanta adesão de socios e regularidade em sua contribuição, visto que este é um problema nas associações nacionais e regionais de design grafico e produto ou de empresas de design, que são os modelos já existentes atualmente.

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    2. 3. Acho que a Bienal já tem demonstrado ser um evento oficial da produção nacional, no entanto como até aqui se configura como um evento e da Apex/Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comercio Exterior, creio que ela possa ter conexões com a politica pública de longo prazo a ser construida para o Design brasileiro via Minc, pois até aqui parece ser o Ministério que tem a instância que me parece mais adequada para a realização disto a partir do Plano Setorial. Acho que ter um evento bienal que mostre a produção nacional no país e fora dele é fundamental, mas mais fundamental ainda é garantir um maior entendimento e valorização da atividade pelo próprio que se promove com ela, o MDIC e a Apex. Ministério da Industria que deveria investir cada vez mais neste evento e viabilizar a circulação nacional e internacional desta mostra, assim temos frentes distintas e complementares de políticas publicas em 2 ministérios. Se não o MDIC e a APEX se acomodam tb em só por suas marcas no evento e quem financia no final das contas é o Minc... através da Rouanet...que comparativamente no governo federal, comparado ao MDIC o Minc é um dos ministerios com menos recursos.
      Penso que a prioridade que possamos desenhar para atuação do Minc nas políticas públicas para o design, em nossa participação no CNPC possa ser focada a partir de ações de base, continuas, em diversas frentes que aconteçam regularmente, não só a cada 2 anos, para não corrermos o risco de o Minc também limitar sua politica pública para o design incrementando o orçamento de um único evento de outro ministério.

      4. Penso que um Observatório do Design Brasileiro, que possa estimular ações em rede que inclua a colaboração de associações profissionais locais, regionais, nacionais, universidades/cursos de design, prefeituras, estados e governo federal, nos ajude a ter um diagnóstico mais preciso e multiplo das distintas problemáticas no país. Acho que um organismo de análise de dados nacionais e de alimentação do Observatório da Economia Criativa da Secretaria homônima do Minc, possa nos ajudar a melhorar tb o prisma de questões abordadas na Bienal. E creio que uma maior participação do CNPC nos debates de formato da Bienal talvez seja uma forma de podermos contribuir para a construção de uma Bienal mais representativa.
      Criar espaços pare debates bem antes da bienal e poder alimentar sua equipe com estas informações possa ajudar a Bienal a desenhar sua tematica e prioridades.

      5. Concordo plenamente com a idéia da criação dos distritos. Creio que a idéia de distrito inclua alem de descontos de impostos federais, estaduais e municipais, linhas de credito especificas que estimulem empreendedores do setor a reformar edificios para uso de escritorio e residencia nos bairros de cada cidade destinados ao desenvolvimento do design. Inclusive achar uma forma de diálogo com a representação de Arquitetura e urbanismo no Minc seria bem interessante para incluir aí o planejamento de regiões em desenvolvimento que hoje incluem licitações monopolizadas basicamente por empresas de engenharia. Na verdade enquanto não tivermos além de engenheiros e seus arquitetos normalmente terceirizados sob seu controle e amarrados às suas definições estreitas, se não tivermos empresas de arquitetura e de design formando uma triade de visões complementares para desenvolvimento de cidade mais habitaveis e com maior qualidade de vida estes distritos de design correm o risco de não terem design em sua usabilidade e construcões.


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  4. Não sei se cabe a nós questões legislativas. O que você diz Fernanda? Acho importante criar uma plataforma estrutural que sirva de norte para este colegiado e os futuros. Acolhendo as ideias dos colegas sugiro:

    1. Inclusão do Design como matéria de estudo no ensino oficial, mas pelo viés do RACIOCÍNIO do projeto, assim não nos prendemos a nenhuma linha de atuação. Sugiro o DESIGN RESEARCH como matéria.

    2. Criação e manutenção de espaços/acervos/domínios para a preservação da memória do design nacional. para isso deve haver um diretório permanente de design junto ao Minc.


    3. Valorização do design nacional, com inventivos fiscais para as empresas/instituições de contratam profissionais/escritórios brasileiros para projetos de Identidade Corporativa, linha de produtos, Edições e publicações produzidos em território nacional. (assim incentivamos também o parque industrial e gráfico)

    4.Reconhecimento do profissional da área. Assegurando reconhecimento da profissão, reconhecendo sua participação na economia, sua autoria e registro da produção em um sistema nacional (como um ISBN - ainda não sei bem como faríamos isso)

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    1. Concordo e é esta minha bandeira desde que estou aqui, mas acho que podemos ir além do raciocinio do design, mas sim a CULTURA DO DESIGN como paradigma cotidiano a partir da educação fundamental. Trabalhar o processo criativo como elemento de percepção entre a ideia e a função. Se não tomarmos este direcionamento objetivo, estaremos apenas agregando pinceladas à já existente disciplina de artes. E design deve ser vivido na prática. Pensado na prática e executado para que se habilite esta prática.

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  5. Concordo com Cecília quanto ao enfoque mais abrangente do design no ensino.

    Adicionaria às sugestões capacitações para empresários dos principais setores públicos e privados contratantes de serviços de design na área de design thinking, para que nosso clientes possam ter algumas habilidades que estimulem a inovação em seus negocios e uma melhor colaboração com nossos serviços.

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